17 Ago Quanto pode custar a transparência e a verdade à imagem da marca e ao seu pocionamento?

As marcas já perceberam que nos dias que correm o conhecimento e a capacidade que as pessoas têm para aceder à informação, obriga as empresas a adoptarem uma cultura de transparência, quer no seu modelo de negócio, quer na forma como trabalham as suas estratégias de Branding.
Para ilustrar esta questão, podemos analisar o exemplo da marca Hugo Boss que, por necessidade de garantir a continuidade do negócio da empresa, viu-se “obrigada” a trabalhar para o partido Nazi.
Sim é uma realidade que a maioria de nós desconhece, mas num determinado período da história da marca, esta produziu os uniformes usados pelos nazis durante a segunda guerra mundial.
Apesar disso, a marca assume, claramente sem preconceitos esse periodo da sua vida, afirmando que “…Nunca escondeu nada e sempre procurou mostrar com clareza o que aconteceu no passado…
…É nossa responsabilidade com a empresa, com os nossos funcionários, os nossos clientes e com todos os interessados na história da Hugo Boss.”
→ O que pode esta questão influenciar a imagem de uma marca, independentemente dos ideais atuais da marca em nada se relacionarem com os de outros tempos?
→ Deve a marca ignorar e evitar referir este período menos positivo da sua existência na estratégia de Branding?
Mais alguns pormenores acerca desta história AQUI.